Realizar cultos no Pará pode gerar multa de até R$ 50 mil; Pastor protesta

"Ele apunhalou os crentes pelas costas e certamente ele vem buscar apoio, e certamente saberemos responder nas urnas”, desabou o líder Fenelon Sobrinho.

Realizar cultos no Pará pode gerar multa de até R$ 50 mil; Pastor protesta

O Governador do Estado do Pará, Helder Barbalho, publicou decreto Nº 609, de 16 de março de 2020, que proíbe a realização de cultos/missas por parte das entidades religiosas, sob pena de serem multas em até R$ 50 mil reais, segundo consta no art. 20, insc. II.

De acordo com o governador, o fechamento das igrejas é “para garantir a diminuição do fluxo de pessoas nas ruas e a diminuição da concentração de pessoas”.

PASTOR APOIA

Pastor Gilberto Marques

O pastor Gilberto Marques, presidente da Convenção COMIEADEPA (Convenção Estadual das Igrejas Evangélicas no Estado do Pará), divulgou vídeo se posicionando favorável quanto à decisão do Governo do Pará: “Nosso governador ele é um amigo da igreja”, disse o líder, explicando aos fiéis que a decisão do governador é para o bem de todos.

No entanto, o decreto do Governador não agradou a todas as correntes religiosas do Estado. Um influente pastor no Estado, Fenelon Sobrinho, presidente da Assembleia de Deus Ministério Missão em Parauapebas (PA), gravou um vídeo na manhã deste domingo (12) criticando o decreto do Governador Helder Barbalho, e afirmou que a que a igreja vai obedecer a decisão do Governo do Pará, paralisando suas atividades presenciais, entretanto, disparou duras críticas:

“Somos obrigado por lei a obedecer. É difícil os santos obedecerem a incircuncisos, mas, se a lei os favorece, somos obrigados!”

Ainda de acordo com Fenelon Sobrinho, o “mandato deste senhor termina daqui a 2 anos. Ele apunhalou os crentes pelas costas e certamente ele vem buscar apoio, e certamente saberemos responder nas urnas”, desabou o líder Fenelon Sobrinho.

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