Marina diz que só não ‘joga praga’ em Bolsonaro porque fé não permite

Marina Silva participou de encontro com os presidenciáveis promovido pela CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil)

Marina Silva participou de encontro com os presidenciáveis promovido pela CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil)

Em tom de brincadeira, a candidata a presidente Marina Silva (Rede) disse nesta 4ª feira (29.ago.2018) que só não “joga praga” no também candidato Jair Bolsonaro (PSL) porque sua fé não a permite. Marina Silva é evangélica da igreja Assembleia de Deus.

A declaração foi dada durante encontro dos presidenciáveis com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil).

A jornalista Dora Kramer, que conduziu a sabatina, a questionou sobre como ela avalia os eleitores, que em 2014 tinham uma espécie de “encantamento” por ela e a viram surgindo “como uma coqueluche” diante da polarização entre PT e PSDB. E hoje, segundo a jornalista, “a tal da coqueluche [dos eleitores] é o candidato que é a sua antítese”, Bolsonaro.

“Eu vou começar com uma brincadeira, eu só não vou desejar que aconteça com ele [Bolsonaro], o que aconteceu comigo, porque a minha fé não me permite jogar praga”, disse Marina.

De acordo com pesquisa Ibope, Marina Silva (Rede) perdeu parte do eleitorado evangélico desde 2014, quando tinha 43% das intenções do segmento. Hoje, apenas 12% dos evangélicos votariam na candidata da Rede e 26% votariam em Bolsonaro. Além disso, o candidato do PSL lidera as intenções em cenário sem o ex-presidente Lula (PT).

Marina minimizou o fato e disse que a diferença entre 2014 e 2018 é que “hoje as pessoas sabem a verdade” e por isso vai disputar a eleição pela 3ª vez, mesmo se considerando “uma viúva pobre”.

“Eu sou uma espécie de uma esmola da viúva pobre. Eu tenho apenas 20 segundos, eles têm mais de meio bilhão para fazer suas campanhas”, disse. “Não sou uma coqueluche, mas com certeza eu sou uma das alternativas, talvez a mais forte, para unir o Brasil”, completou.

A candidata disse que a campanha de 2014 “foi atípica”. Segundo ela, 1º houve uma articulação política dos grandes partidos para não permitir o registro da Rede Sustentabilidade” no TSE (Tribunal Superior do Trabalho) e impedir que ela, que tinha 26% das intenções de voto, fosse candidata.

Fonte: Poder360

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