
Um caso chocante que repercutiu no final do ano passado voltou à cena após novas menções ao perigoso grupo autointitulado “Estado Islâmico”.
Na época, o caso veio a tona na fala durante a conferência anual ‘Women in the World’ (‘Mulheres no Mundo’), realizada na cidade de Nova York na sexta-feira passada, onde uma ativista iraquiana dos direitos humanos Yazidi compartilhou horríveis detalhes sobre como uma amiga com quem ela cresceu e sua filha ainda não nascida foram vítimas de militantes islâmicos, quando os terroristas assumiram sua cidade natal em 2014.
A ativista Feryal Pirali, que cresceu em Sinjar, no Iraque, e saiu em 2010, explicou que uma de suas boas amigas permaneceu em Sinjar até o ponto em que sua família percebeu que suas vidas estavam em perigo e decidiu fugir imediatamente antes que os terroristas do Estado Islâmico tomassem a cidade.
Mas considerando que sua amiga estava grávida na época, Pirali explicou que sua amiga não podia acompanhar o ritmo da fuga com os membros de sua família.
“Quando o Estado Islâmico assumiu a nossa cidade, esta família estava tentando fugir. Mas como ela [amiga] estava grávida e não podia correr muito, ela disse à sua família que todos corressem para se salvar e ela andaria lentamente, seguindo-os até o esconderijo deles”, explicou Pirali. “Infelizmente, ela não conseguiu”.
“Os terroristas do Estado Islâmico a pegaram. Eles abriram sua barriga”, disse Pirali enquanto ela indicava uma linha reta em seu estômago com a mão. “Eles a abriram e tiraram sua filha do útero. Então eles a estupraram e fizeram o mesmo com o bebê”.
Embora a amiga de Pirali tenha sobrevivido àquele momento macabro, seu bebê acabou não resistindo e morreu.
“O bebê não conseguiu sobreviver”, disse ela. “Eles pensaram que ela [mãe] estava morta, então eles a deixaram largada no local do crime. Sua família voltou e a viu exatamente assim, nessa situação”. Com informações Padom