Da Redação
Governadores e prefeitos em todo o território nacional impuseram as igrejas diversas restrições quanto à realização de cultos religiosos, tendo em vista, o momento de pandemia que assola o país e o mundo pelo covid-19.
Vale ressaltar, que em alguns municípios, algumas igrejas evangélicas foram lacradas pelo poder público municipal. Já em outros momentos, o próprio poder judiciário impôs a sua vontade, e proibiu a abertura de cultos religiosos. No Pará, a multa para quem realizar cultos poder chegar até R$ 50 mil reais.
Nesta quinta-feira (16), a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, negou um pedido da Assembleia de Deus Madureira, em Rondonópolis, que pedia a realização de cultos, tendo em vista, que um decreto do governador Mauro Mendes proibiu a realização de eventos religiosos em razão da pandemia.
No entanto, a ministra citou decisão recente do plenário do STF que reconheceu o poder dos estados e municípios para impor medidas de distanciamento mais duras e sem aval do governo federal.
CGADB e CONAMAD onde estão?
A pergunta que pastores, ministros, missionários e membros tem feito nos últimos dias é: “Cadê o posicionamento das duas maiores entidades assembleianas do país? Qual o direcionamento a ser tomado pelas igrejas no interior do país? Vamos continuar calado enquanto igrejas são lacradas ou proibidas de serem abertas?”.
Sabemos que em cada Estado, governantes tem adotado posturas diferentes um dos outros, mas, as convenções não podem ser omitir de dar um norte em um momento tão delicado em que passa o país.
Se as maiores lideranças não se pronunciam quanto ao tema, qual o caminho a seguir?