24 de Junho de 2020
O céu está avermelhado de tarde, presságio de frio? Dizem os antigos! Sol estupidamente quente durante o dia, frio de noite lembra regiões desérticas. Extremos que se completam para Deus e a ciência, analisando de forma simples é curioso no mínimo. O fato é que o mundo está passando por tempos desérticos no sentido figurado.
Os eventos que tem acontecido simultaneamente no mundo tem intrigado muitos. Vespas assassinas na Ásia, nuvens de Gafanhotos em vários países, na eminência de chegar ao Brasil, destruindo plantações, pastos e deixando a economia no buraco, inflação! Juntamente com corrupção que sempre houve, pelo menos no Brasil! Já sabemos que de tempos em tempos surgem doenças que devastam a humanidade e grande comoção há até se ter uma vacina com eficácia.
Corona- vírus é apenas mais uma que tem oprimido mundialmente em tempo real, pois existem outras doenças, o Ebola por exemplo com maior letalidade, tem assolado a África por anos. Diante dos dados mencionados não inferiorizo as percas causadas pelo Covid-19. Tem ceifado vidas em tempo recorde numa proporção mundial. Terremotos também sempre houveram já que as placas tectônicas não param, percorrem sua rota e as falhas geológicas permanecem no seu lugar no intento de anunciar tragédias.
Algumas já são esperadas como a falha de San Andreas na Califórnia também temos o supervulcão Yellowstone, que se situa entre as pitorescas montanhas e vales do Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados Unidos, sofreu três grandes erupções durante toda sua existência: A última erupção aconteceu cerca de 640.000 anos atrás.
A possibilidade de uma erupção no Monte Fuji é uma realidade, o que tem preocupado, e muito, o governo japonês, que tem encomendado séries de pesquisas sobre os prejuízos estimados e danos econômicos caso ocorra uma erupção, no Japão tudo é visto e analisado com antecedência, estão errados? Ou nós brasileiros que tratamos as possibilidades como maldição ou negatividade ao mencionar?
Alguns países vivem na eminência de catástrofes ocorrerem a qualquer momento. Para quem não sofria com essas preocupações os dias atuais tem sido uma grande adrenalina, tal qual para quem mora em uma comunidade no Rio de Janeiro onde frequentemente pessoas morrem vítimas de bala perdida ou em países que estão em guerras há anos e a fome mata quantos por dia?
Afim de preservar nossa saúde mental comumente nos afastamos de todas as notícias que geram pânico e stress. Errado? Não! Mas o fato é que não temos mais como viver normalmente e fazer vista grossa para as mazelas do mundo, tudo está a nossa volta; vírus, corrupções e pragas.
As pessoas estão com medo pois nunca aconteceram eventos nessa proporção simultaneamente e de forma tão rápida. Por outro lado é necessário analisarmos que hoje temos meios de transportes rápidos que facilitam a propagação em massa de vírus. Seria o caso de nos isolados completamente?
Sabemos que a produção precisa continuar para que haja mantimentos e precisamos de saneamento para podermos estar em “isolamento”, alguém precisa trabalhar não é mesmo? Existem outras doenças que surgem no completo isolamento. Algumas pessoas simplesmente entram em depressão, sofrem com síndrome do pânico, ataques de ansiedade. Ter bom senso é extremamente importante nos dias de hoje, o que é saúde para alguns é doença para outros e vice-versa. As necessidades dos indivíduos não são iguais analisando de forma psicológica.
Ter coerência, sensatez e julgar de forma imparcial tem sido difícil nos dias atuais haja vista que até mesmo os veículos de informações tem sido tendenciosos. Muitas informações, sedentarismo tem levado algumas pessoas a óbito por infarto, parada cardíaca. Mesmo diante desse isolamento social em que vivemos é necessário achar um meio para tentar levar a vida com harmonia.
Hobbys são de extrema importância para saúde mental. Precisamos ter esperança, dias melhores virão, mesmo com prenúncio de caos. Algumas pessoas sentem- se seguras em igrejas, sentem o conforto de Deus. Outras igrejas permanecem fechadas e fazem cultos online. Outros preferem estar com seus familiares. Outros preferem se isolarem completamente, quem somos nós para julgar?
Cada pessoa possui uma ótica de ver a vida, alguns querem preservar sua saúde e se isolarem ao máximo, outros querem viver ao máximo com seus familiares e amigos. Sabemos que no Brasil essa quarentena foi carregada de reuniões familiares, brasileiros tem dificuldade de viver isoladamente em sua maioria. Temos dois lados de uma história e dois pontos de vista. Ambos lados possuem suas verdades e necessidades. O que não pode nos faltar e bom senso ao julgar uma causa.
Não podemos negar a necessidade das causas coletivas nem desrespeitar as causas individuais. Que nesses dias não nos falte fé e que desistência não esteja nos planos de ninguém. Que a solidariedade possa permanecer, assim como a empatia e a união.