O papel decisivo desempenhado pela senadora e pré-candidata à reeleição Kátia (Progressistas) para que o Ministério das Relações Exteriores ampliasse o percentual de mulheres a alcançarem o topo da carreira diplomática no Brasil ganhou reconhecimento nacional. Publicação do Jornal O Estado de São Paulo, de 9 de junho, reproduzida em diversos veículos nacionais, atribui à chegada da senadora ao comando da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, no ano passado, a conquista de mais respaldo político pelo grupo de embaixadoras que lutam por mais espaço para as mulheres no Itamaraty.
“Ela [Kátia] encampou a bandeira das mulheres. “Decepção total”, disse a senadora ao chanceler Carlos França, ao receber a lista de promoções anterior, do fim de 2021, ao constatar que a comissão decisória “só tinha homens””, traz o texto do jornalista Felipe Frazão.
Conforme a publicação, é a primeira vez que o Ministério das Relações Exteriores promove ao menos 30% de mulheres em todos os postos da carreira, desde o ingresso da primeira mulher no Itamaraty, em 1918. O que representa um recorde histórico e é encarado como uma grande vitória pelo movimento pela valorização feminina.
Ao todo, 66 diplomatas foram promovidos por merecimento, sendo 22 mulheres. Ainda de acordo com a publicação, as mulheres ficaram com 36% das vagas entre os ministros de primeira classe (topo da carreira), 31% entre os ministros de segunda classe, 35% entre os conselheiros e 32% entre os primeiros-secretários.
Comissão
A senadora Kátia foi eleita, por aclamação, em 23 de fevereiro do ano passado para a presidência da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (biênio 2021/2023). Ela é a primeira mulher a presidir o colegiado.